Tico Santa Cruz explica falta de engajamento de outros artistas: "fecham portas"
Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas Roque Clube, é um defensor árduo de Dilma e esteve no Pânico desta sexta-feira (13) falando sobre novo momento do Brasil, que agora tem Michel Temer como o presidente interino do País.
Bastante engajado politicamente, Tico acredita que seu envolvimento no cenário social do País é algo que outros artistas “não gostam de se envolver, porque fecham portas, fecham emissoras de televisão”.
Para ele, o Brasil ficou dividido logo na última eleição de Dilma Rousseff, em 2014. “Quando ficamos entre Dilma e Aécio, foi uma questão do projeto de País que a gente quer. Não foi a Dilma que ganhou, foi o Aécio que perdeu. Foi aí que a população se dividiu”, disse.
Em debate acalorado com Carioca, Tico enfatizou que “não foi a pedalada a questão. Nunca foi motivo para impeachment. Foi desproporcional”.
Além disso, o vocalista continuou direto em sua discussão com o integrante do Pânico, claro defensor do afastamento de Rousseff: “ela não foi acusada em nada na Lava Jato. Ela não está envolvida em nenhum caso de corrupção. A conjuntura política é muito mais complexa”.
Futuro da nação
Se ele acredita em uma outra forma de se fazer política? “Eu acho que tem que ter uma reforma política séria. E esse congresso de bancada evangélica, que tirou o direito das mulheres?”, questionou.
Para o roqueiro, “o problema do País é o sistema político em que ele está inserido. Pode exterminar o PT que o sistema vai continuar”.
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